Empresas dão calote no governo mas financiam políticos
Empresas que devem – e não pagam – bilhões de reais à União doaram dinheiro para campanhas eleitorais. E ajudaram a eleger deputados federais e senadores que agora avaliam uma medida provisória que oferece condições vantajosas para a renegociação dessas mesmas dívidas.
Segundo levantamento da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), 2.118 empresas e pessoas físicas inscritas na Dívida Ativa da União financiaram as campanhas de 1.221 candidatos a deputado federal e senador em 2014.
Esses são apenas os contribuintes que têm débitos em situação irregular. Isto é, cujas dívidas não foram renegociadas e não estão cobertas por garantias nem suspensas por decisão judicial. Juntos, eles devem pouco mais de R$ 7 bilhões aos cofres públicos. E declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) doações de R$ 184 milhões.
A maioria dos que têm débitos em situação irregular são pessoas físicas: 1.364 ao todo. Mas quase 98% da dívida, cerca de R$ 6,9 bilhões,
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.
(Salmos 118:14)
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