Família Richa foi sócia de empresa que ganhou pedágio no PR

Um punhado de sócios, entrelaçados, com interesses em comum e em atividades suspeitas – assim a força-tarefa da Lava Jato enxergou a relação entre as empresas pertencentes à família Richa (Fernanda Richa e filhos) e empreiteiras que venceram uma licitação para fazer obras e cobrar pedágio na rodovia PR-323 no Paraná.

Os documentos anexados ao processo da Operação Piloto, deflagrada em 11 de setembro de 2018, apontam datas coincidentes e negociações comerciais nebulosas, segundo a investigação. A defesa do ex-governador Beto Richa (PSDB) e outros citados negam irregularidades.

Nesta quarta-feira (5), porém, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Beto Richa pelos crimes de corrupção passiva e ativa, fraude licitatória e lavagem de dinheiro neste caso da licitação da PR-323, rodovia que liga Maringá a Francisco Alves, no noroeste do Paraná. Também foram denunciados o irmão do tucano, José Richa Filho (conhecido como Pepe Richa); o primo deles, Luiz Abi