Por que ativistas como Márcia Tiburi e Jean Wyllys escolhem países ricos para se exilar
Quando a escritora feminista Márcia Tiburi decidiu deixar o Brasil, escolheu dois países capitalistas para viver. Primeiro nos Estados Unidos, onde está atualmente, e, nos próximos meses, deve estabelecer-se na França, em Paris, onde o marido fará um pós-doutorado. Ela se reúne a um grupo nem tão seleto de críticos ao capitalismo, mas que, ao migrarem, optam justamente por regiões cujos ideais mais se assemelham aos supostamente reprovados por eles do que aos regimes políticos que defendem — como os suportados pelas populações de Cuba, Venezuela e Coreia do Norte.
O economista brasileiro Roberto Campos (1917-2001) dizia que “há uma esquizofrenia em nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar - bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês”.
Recentemente, o ex-deputado federal Jean Wyllys optou pela Espanha. Chico Buarque passa temporadas na F
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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