Em defesa de Jean Wyllys, a despeito de Jean Wyllys
Certa feita, os colegas de Tomás de Aquino quiseram se aproveitar de sua ingenuidade, mais suposta que verdadeira, para fazer troça. Chamaram-no às pressas, gritando: “Tomás, veja, há vacas voando!” Tomás foi à janela para ver o estranho fenômeno e, por óbvio, não havia nenhuma vaca. Riram-se dele. Ao que ele respondeu: “Prefiro acreditar numa vaca voando do que apostar que um irmão está mentindo”.
Tomás de Aquino tinha senso de humor, certamente, mas a resposta dá o tom do que deveria ser uma sadia comunidade política: uma “sociedade de confiança” (Alain Peyrefitte), disposição do espírito que não pode ser ignorada (e tem sido) nem substituída por desenhos institucionais ou mecanismos políticos. A disposição à boa-fé é o fertilizante dos debates, da ética pública, da democracia, do processo de mercado e do império do direito.
Por essas e por outras, quando Jean Wyllys anunciou que renunciaria ao mandato e iria embora do país, acreditei em suas
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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