Série transforma Elize Matsunaga em vítima do patriarcado
Sábado à tarde. Sabe como é. Depois de limpar a casa, ir ao mercado, à loja de materiais de construção, à lavanderia, ao açougue, ao sapateiro, etc., eu e minha mulher nos deitamos para assistir a um filminho. Eu queria assim ver um Tarkovsky para relaxar. Ela prefere um Godardzinho básico. Na indecisão, optamos pela minissérie “Elize Matsunaga” (que tem subtítulo de conto de fadas, “Era Uma Vez Um Crime”), disponível na Netflix.
Não que o mundo cão me interesse. Ele tem uma lógica própria que me escapa e que, para o bem da minha própria sanidade, não tenho vontade alguma de compreender. A princípio, pois, meu interesse pela série é mais estético. Quero ver que personagens a produção decidiu expor e quais decidiu esconder, como será feita a edição, como o roteiro conduzirá o olhar do espectador até o desfecho que, neste caso, não é nada surpreendente.
Por precaução, assim que a série documental tem início, me levanto para esconder as facas da c
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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