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Cabelo crespo, uma arma contra o estereótipo do "cabelo ruim" na Venezuela

Após uma batalha de quase duas décadas com alisantes químicos, Victoria Mejias, 28 anos, decidiu enfim aceitar seus cabelos naturalmente crespos e volumosos, deixando-os crescer até os ombros. O ousado estilo afro fez com que se sentisse "divina", diz ela. O primeiro relaxamento foi feito pela mãe, quando Victoria tinha 12 anos. Desde então, "passei a me sentir obrigada a adotar uma determinada aparência e a manter os cabelos bem lisos, pois são um sinal de status", explica ela durante um tratamento de hidratação num salão de beleza no centro de Caracas.

Diversidade racial

Victoria Mejias conta que, durante muitos anos, sentiu vergonha de seu pelo malo (cabelo ruim). Essa expressão, usada na Venezuela para designar o cabelo natural das pessoas negras, é vista por muitos como a manifestação de um racismo profundamente arraigado.

Mas chegou uma hora em que Victoria Mejias resolveu dar um basta. "Eu não aguentava mais ter que ir ao salão o tempo todo para fazer alisamento e ser o

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O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.
(Salmos 118:14)
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