Elite de SP, que persegue Galo por fogo na estátua
O líder dos Entregadores Antifascistas Paulo Lima, conhecido como Galo, entrou definitivamente no radar da polícia e da Justiça de São Paulo ao assumir participação no incêndio da estátua do bandeirante Borba Gato.
Negro, morador de periferia e entregador de aplicativos, o ativista tem uma origem social bem distinta dos ocupantes do alto escalão da burocracia estatal que o mantiveram preso durante oito dias.
Parte significativa dessa elite política e econômica paulista, assim como em todo o centro-sul brasileiro, é descendente direta dos antigos bandeirantes. A origem colonial brasileira, representada por monumentos como o de Borba Gato, não é coisa do passado.
:: Que história contamos pelos monumentos das cidades? O Programa Bem Viver responde ::
“A questão das estátuas é uma questão da própria representatividade e da autoimagem da formação da classe dominante. Então quando alguém faz o protesto contra uma estátua de bandei