Morte de agricultora sem terra do Paraná alerta para violência
Claudete Aparecida de Jesus, 34 anos, entrou em trabalho de parto na madrugada do dia 9 de janeiro. Foi levada por familiares ao Hospital Santa Tereza/Instituto Virmond, em Guarapuava, no Paraná. Lá, esperou cerca de 15 horas, com dores. O atendimento durante o parto, segundo a família, foi violento. A mãe teria sofrido perfurações no útero e na bexiga, entrando em coma. O bebê de Claudete foi tirado a fórceps, pesando 4,7kg. Dois dias após o nascimento, o bebê morreu. Cerca de duas semanas depois, Claudete também faleceu.
Ela era uma agricultora sem terra, moradora de acampamento na Fazenda Rocha Loures, em Boa Ventura do São Roque (PR). O caso está sendo investigado como violência obstétrica e tem gerado comoção na região.
No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, foi organizado um ato em frente ao Hospital Santa Tereza, pedindo justiça para Claudete e o fim da violência obstétrica. O ato tinha como mote também a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
Como fazer
E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
(1 Pedro 5:10)
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