Indignação da revolta de Ferguson retorna "por mudança
A indignação dos protestos antirracistas que se espalham pelo mundo contra o assassinato de George Floyd, ecoam o legado de levantes históricos contra a brutalidade policial nos Estados Unidos.
Desde as manifestações de 1698, quando Martin Luther King foi assassinado por um supremacista branco à Revolta de Ferguson em 2014, como ficaram marcados os mais de 100 dias de protestos na cidade de St. Louis em repúdio ao assassinato de Michael Brown.
Em 9 de agosto daquele ano, o jovem negro de 18 anos foi alvejados por seis tiros pelo policial branco Darren Wilson, que o abordou de forma violenta após ser chamado para atender uma ocorrência. Brown foi assassinado após dois minutos de abordagem.
Em entrevista ao Brasil de Fato, a ativista Idalin Bobé, que participou dos protestos duramente reprimidos na cidade de Ferguson, detalha o contexto socioeconômico que implodiram as consecutivas manifestações e o que mudou após o levante.