Coluna | Sejamos contra qualquer “reforma” da
Se o sistema é deles, que patrões, bancos e privilegiados paguem a conta
Por Flávio Roberto Batista e Gustavo Seferian*
Bolsonaro não esperou nem colocar a faixa presidencial para alardear qual era a principal missão para a qual foi eleito: a realização da “reforma” da Previdência Social. Junto com outras tantas ameaças às condições de vida da classe trabalhadora – como novas “reformas” trabalhistas, o ataque aos sindicatos, a privatização dos serviços públicos e a criminalização das pessoas que lutam por uma vida melhor –, talvez seja essa a mais violenta e direta pancada que ele e seu fiel escudeiro Paulo Guedes pretendem nos dar.
Verdade que essa história de “reformar” a Previdência Social não é nova. Os ataques aos nossos direitos previdenciários começaram muito antes e, desde a Constituição de 1988, estão sob a mira da patronal. Podemos aqui lembrar do governo FHC, que em 1999 instituiu o fator previdenciário