Jornada agroecológica: luta pela terra é condição
“Terra é liberdade. Não há como ser livre sem terra. Democracia só existe se a gente tiver território”, diz o agricultor Joelson Ferreira, do Assentamento Terravista, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “O território hoje assume o papel de partido. É ali que se tece a unidade”, completa, mais tarde, o advogado Felipe Estrela, do Mutirão dos Territórios do Baixo Sul.
A V Jornada de Agroecologia da Bahia, realizada na Arena Boca da Barra, em Porto Seguro, começou na última quinta-feira (20) lançando uma discussão densa sobre as relações entre a organização dos movimentos de luta pela terra e o desafio de construir novas formas de organização política, contornando a atual crise em que se encontra a democracia no mundo.
Os debates reforçam a novidade do modelo da teia, que congrega mais de 30 diferentes movimentos da região sul da Bahia, incluindo diferentes povos indígenas, quilombolas, comunidades d