New York Times: como o YouTube radicalizou o Brasil
Max Fisher e Amanda Taub, com tradução para o 247 de Ricardo Silveira:
NITERÓI, Brasil – Quando Matheus Dominguez tinha 16 anos de idade, o YouTube lhe recomendou um vídeo que mudou a sua vida.
Ele tocava numa banda em Niterói, uma cidade praiana no estado do Rio de Janeiro, e praticava o violão assistindo tutoriais na internet.
O YouTube tinha acabado de instalar um poderoso sistema de inteligência artificial que aprendia a partir do comportamento do usuário e pareava vídeos com recomendações para outros. Um belo dia, o sistema o direcionou para um professor de violão chamado Nando Moura, que tinha conseguido muitos seguidores postando vídeos sobre heavy metal, vídeo games e, acima de tudo, política.
Numa animada lenga-lenga de extrema dire