Governo de São Paulo pede 90 dias para apresentar uma proposta sobre o que fazer com o antigo DOI-CODI
A Audiência de Conciliação, realizada na quinta-feira passada (9), no local onde funcionou o antigo DOI-CODI, um dos mais emblemáticos órgãos de repressão política da ditadura militar, foi histórica.
Pela primeira vez, a Justiça, na pessoa do juiz José Eduardo Cordeiro Rocha, da 14ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, pisou naquele lugar, onde, entre 1969 e 1977, segundo dados coletados pela Comissão Nacional da Verdade, quase 7 mil brasileiros foram presos e torturados e 54 deles foram assassinados na tortura.
Antes de iniciar a audiência, o juiz fez questão de conhecer pessoalmente os locais onde ficavam as celas e as salas de tortura e interrogatório, em dois dos quatro prédios que integram aquele complexo arquitetônico, tombado pelo CONDEPHAAT, desde 2014, bem como o sobrado onde morou o comandante do DOI-CODI, na época major Carlos Alberto Bril