A espera dos desempregados que se acumulam na fila do restaurante a R$ 1
- Ligia Guimarães
- Da BBC News Brasil em São Paulo
Já se foram quatro anos desde a última vez em que a jovem Isis Bueno de Camargo lembra de ter tido um emprego fixo com carteira assinada. Na época, ela tinha 18 anos e trabalhava como assistente administrativa de um banco. Hoje, aos 22, ela dá expediente em um hostel em São Paulo, em troca de moradia.
Não consegue estudar por não ter remuneração alguma, e a família dela vive em Mauá (SP). Conta as moedas todos os dias para conseguir almoçar. "Pior é quando não tenho nem R$ 1. Daí tenho que pedir marmita que os outros dão".
O alagoano Lenine de Melo Galvão, desempregado há dois anos, viaja quase todos os dias de São Caetano, onde vive, para conseguir almoço mais barato em São Paulo. Não paga transporte porque tem o benefício da gratuidade, por ser portador de necessidades esp
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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