Humor confortável - Crítica de Mussum, um Filme do Cacildis
Eis um começo um tanto inesperado: o espectador embarca numa viagem pelo significado da palavra “forévis”, tanto pela relação com “bunda” quanto pelo inglês “forever”; tanto no sentido cômico quanto no conceito de eternidade. O filme se aventura, ao mesmo tempo, pelo mito atemporal de Mussum e pela existência mundana do ator e músico. Além disso, a narração resgata o ritmo de analogias consagrado pelo curta-metragem Ilha das Flores, no qual os elementos são amarrados por seus detalhes, permitindo saltos do peixe muçum ao homem Mussum, do rabo do cometa ao rabo do cachorro. Em meio às inesperadas associações, alude-se ao racismo, à comédia e música brasileira, sempre em ritmo descontraído.
O empréstimo ao raciocínio de Ilha das Flores permite que o projeto soe ao mesmo tempo original e restrito: por um lado, ele emprega um formato pouco usual no cinema, especialmente nos documentários, por outro lado, sua principal novidade já foi explorada num filme a
Como fazer
Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.
(Hebreus 11:6)
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