O Diabo de Cada Dia | Crítica do Filme
O Diabo não está em cada dia. Talvez sejam os seres humanos que criem isso como desculpa pelos seus atos abomináveis e uma raiva que parece ditar as pessoas. O Diabo de Cada dia, adaptação do best-seller de Donald Ray Pollock, tenta acompanhar esses dias.
O filme é escrito e dirigido por Antonio Campos, que vem construindo uma carreira carregada por essa impressão de que a maldade não é uma característica que possa ser ignorada nos seus personagens. O nome brasileiro vem do pai, o jornalista Lucas Mendes.
Campos aposta então nesse filme com poucas amarras temporais e que acompanha as histórias desses personagens distantes que se cruzam em uma espécie de mosaico de violência, pecado, ambição e religião. Tudo pintado em um quadro meio sépia e granulado (oferecimento do diretor de fotografia Lol Crawley), com pinceladas daquele interior americano cheio de caipiras suados e onde a maldade parece ser uma característica comum ao topo da cadeia alimentar.
O filme começa acomp
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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