"Decisão do STF sobre ensino religioso foi vitória dos católicos" – CartaCapital
Em votação apertada, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na quarta-feira 27 rejeitar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que pedia que o ensino religioso nas escolas públicas não promovesse uma determinada fé ou denominação, limitando-se a apresentar as existentes.
Com a decisão, o modelo “confessional”, em que os professores podem ser padres ou pastores e influenciar a vida religiosa dos alunos, continuará a ser usado nas escolas, como acontece em várias redes estaduais e municipais. As escolas também continuam livres para optar pelo modelo “não confessional”.
Para o especialista Luiz Antônio Cunha, professor emérito da UFRJ, a decisão é, sobretudo, uma vitória da Igreja Católica, que tem mais recursos e estrutura para formar professores e era uma das maiores interessadas na derrota da ADI. Cunha é membro do Observatório da Laicidade na Educação e também da Ação Educativa, organizações que constaram como amicus curiae (parte
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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