Comunidades rurais são fadadas a respirar veneno, conclui relatório – CartaCapital
Jakaira vive em uma comunidade indígena Guarani-Kaiowá localizada a poucas horas de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O homem, na faixa dos 40 anos, sofreu uma intoxicação aguda depois de uma pulverização aérea de agrotóxicos em uma plantação de soja e milho que fica a 50 metros da entrada principal de sua comunidade.
“Dava para ver o líquido branco [no ar]. Mesmo cheirando, vai para o seu cérebro. Você sente uma amargura na garganta. Você não quer mais respirar veneno – você quer respirar outro tipo de ar – mas não tem nenhum”, lembra Jakaira.
Moradora da mesma comunidade, Panambi, uma mulher de 20 anos, conta que, em março deste ano, ela e sua filha de quatro anos começaram a sentir os olhos queimarem após uma pulverização na plantação vizinha. “Sentimos um gosto ruim, uma sensação de queimação”, contou ela.
Os relatos acima estão presente no documento “Você não quer mais respirar veneno – As falhas do Brasil na proteção de comuni
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.
(Salmos 28:7)
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