"Temo que Lula morra na prisão" – CartaCapital
Depois de uma calculada reclusão, o ex-deputado federal Jean Wyllys deu as caras em Berlim para prestigiar a estreia de Marighella, filme dirigido pelo amigo Wagner Moura, no festival de cinema da cidade. O novo corte de cabelo e o bigode aparado transparecem a leveza de quem recuperou a liberdade, sem abandonar o ativismo, propósito da renúncia ao mandato na Câmara e do autoexílio na Europa. “A causa que defendo precisa não de um mártir, mas de um ativista vivo”, resume Wyllys nesta entrevista exclusiva. O militante dos direitos humanos promete transformar a temporada no exterior em uma trincheira de resistência e de denúncia dos ataques às liberdades individuais durante o governo Bolsonaro. “Farei o possível para que os olhos das instituições, indivíduos e países democráticos estejam sobre o Brasil.”
CartaCapital: Como se sente diante das mentiras sobre a sua decisão pelo autoexílio?
Jean Wyllys: Não me surpreende. Quem me calunia, quem reproduz e divulga me
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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