um relato pessoal – Opinião – CartaCapital
Cheguei em Berlim em 1988 a bordo de um avião da PanAm (somente as forças aliadas podiam voar sobre Berlim) numa tarde de alto verão de temperatura marcando 33 graus. Já nos primeiros quilômetros da viagem de carro para onde seria meu primeiro endereço, a brisa que entrava pela janela era mais do que um efeito colateral do verão. Era o início de novos tempos, novos horizontes e o meu primeiro momento de Freiheit, significado do qual eu viria, mais tarde, da maneira mais existencialista e humanista possível, entender.
Em 1988 a cidade acabara de completar, no ano anterior, o aniversário de 750 anos com eventos memoráveis dos dois lados da Cortina de Ferro, competindo quem oferece a melhor programação. Havia disputa pelo protagonismo enquanto visualizavam o capital político que poderia ser retirado da empreitada em organizar a festa de aniversário que ratificaria a importância cultural e política das duas Berlins.
A parte oriental tinha que correr atrás do prejuízo, já
Como fazer
Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.
(Hebreus 11:6)
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