Jean Wyllys, Brumadinho e afins – Opinião – CartaCapital
O comunicado de Jean Wyllys de que abrira mão do terceiro mandato de deputado federal pelo PSOL, foi um tipo inequívoco de “quer que eu desenhe?”, e ilustrou o quão perigoso tornou-se o nosso ambiente político.
Primeiro deputado federal declaradamente gay, que adotou os direitos LGBT como vértebra de sua plataforma política, Jean Wyllys, na condição de indesejável para a gramática política vigente, sofria ameaças em fluxo contínuo. Até a sua mãe não foi poupada.
De um lado, levantaram-se algumas vozes para criticar a decisão de Wyllys, como a do Ministério Público, que jura de pé junto que o Brasil é uma fortaleza em segurança (Marielle Franco foi vítima desta fortaleza impenetrável). De outro, ouviram-se vozes raivosas, insufladas pelos posts dúbios da família Bolsonaro (pai e filhos), entoando samba de uma nota só: defenestrar, em grau máximo, um jovem político que desistira de colocar sua vida em risco.
Interpondo-se a essas vozes, formou-se uma exte
Como fazer
E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
(1 Pedro 5:10)
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