Samba e seus tambores da resistência – Opinião – CartaCapital
Homenagear o samba é como falar da própria história. É como se observássemos a intimidade da nossa gente através do tempo e, simultaneamente, nos sentíssemos afetados pelos grandiosos resultados dos seus feitos e construções para erguer a nação chamada Brasil.
Dia 02 de dezembro foi celebrado o dia nacional do samba. Ressoam as palavras no compasso sincopado dos batuques das esquinas, dos botequins e dos terreiros. Agoniza, mas não morre! Na canção do imortal Nelson Sargento, baluarte da Estação Primeira de Mangueira, ecoa a tradição de resistência, a resiliência negra desta expressão cultural única e singular do povo brasileiro que, mais que música, é fundamento, comportamento, ancestralidade e modo de vida.
No Brasil de hoje, a tristeza é senhora e desde que o samba é samba é assim, a lágrima clara sobre a pele escura, cantaram Caetano e Gil. Mas o sol há de brilhar mais uma vez – já dizia Nelson Cavaquinho – e aqueles que castigam e maltratam nosso
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.
(Salmos 118:14)
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