Futebol passa pano no racismo
postado em 20/11/2021 06:00
Justiça desportiva contraditória a nossa, hein! Para educadamente dizer o mínimo. Em 2014, excluiu o Grêmio da Copa do Brasil por unanimidade (5 x 0) nas oitavas de final devido às injúrias raciais da torcedora tricolor Patricia Moreira contra o goleiro negro Aranha, do Santos, na Arena, em Porto Alegre. Sete anos depois, passa o pano. Ameniza por 5 x 2 a pena do Brusque na Série B do Campeonato Brasileiro no episódio em que o réu confesso Júlio Antônio Petermann — presidente do Conselho Deliberativo do clube catarinense —, ofendeu o jogador Celsinho, do Londrina, em 28 de agosto, no Estádio Augusto Bauer, com "vai cortar o cabelo, seu cachopa de abelha".
Neste Dia Nacional da Consciência Negra, lamento admitir que, ao menos no futebol, regredimos. Há sete anos, o Grêmio
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
Bíblia Online