Thiago de Mello, o poeta que nunca mudou de lado
Publicado 11/03/2016 16:52
Já era um poeta de prestígio, amigo de Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e outros escritores. Era conhecido por seus versos comprometidos com a vida. Escritor amazônico como o rio em cuja margem nasceu, mas rigoroso com a forma e, sobretudo, com o que dizia através dela. Escreveu, em mais de sessenta anos de atividade literária, mais de 20 livros.
Certa vez, em entrevista ao Diário de Pernambuco, ele definiu o compromisso estético/poético que o guia, que une arte, vida e ética. “A poesia, evidentemente, é uma arte, mas esta arte deve servir à vida. Ou seja, além de ter uma finalidade estética, deve ter uma utilidade ética. Ela não deve servir apenas à beleza, ela deve servir ao bem. Ao bem da vida”, disse.
O poeta Thiago de Mello em uma manifestação dos estudantes da Universidade Federal de Rondônia (Unir) em 2011
Naquele terrível mês de abril da história brasileira, ele escreveu, em
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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