Que bem eu te fiz, para me quereres tão mal
A relação médico-paciente está fartamente retratada na literatura (de Dostoievski a Dráuzio Varella), no cinema (“Patch Adams” e “Tempo de Despertar”, apenas para citar dois filmes) e na infinidade de séries médicas dos canais de streaming. Mas o que o público-leigo desconhece é que este é um dos pontos mais essenciais na prática do nosso ofício. “O primeiro remédio é o médico”, aprendi ainda na faculdade. A partir do momento em que um profissional de saúde atende as necessidades de um paciente, está estabelecido um relacionamento com diversas implicações: o paciente deposita a esperança na cura naquele profissional e o médico, por sua vez, assume responsabilidades acerca daquela pessoa. Esta dinâmica talvez seja o caráter mais bonito e gratificante da Medicina.
O assunto fica ainda mais palpitante em um momento que vimos tantos pacientes aos cuidados de profissionais de saúde, em todo o mundo. Se, por um lado, atingimos a trá
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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