Um júri na era do viral
Se os dezessete minutos da transmissão ao vivo pelo Facebook da matança na Nova Zelândia representam um dos mais perturbadores registros de um ataque em massa na era do horror viral, e se a construção do massacre de Suzano foi engendrada na porção escura da web, assistiu-se na semana passada a outra modalidade de uso das redes sociais nos casos de violência — a pressão que elas exercem nos julgamentos fechados em salas do tribunal do júri. Foi o que ocorreu em Três Passos, cidade de 23 000 habitantes a 470 quilômetros de Porto Alegre, palco do julgamento da execução de Bernardo Boldrini, menino de 11 anos envenenado por doses maciças de um sedativo em abril de 2014. Todos os réus foram condenados: Leandro Boldrini, pai da vítima (33 anos e oito meses), Graciele Ugulini, madrasta (34 anos e sete meses), Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele (22 anos e dez meses), e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia (nove anos e seis meses).
Como fazer
Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.
(Hebreus 11:6)
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