Um estrago silencioso na educação
Há um dano silencioso em torno das recentes decisões do Ministério da Educação e Cultura (MEC), que vão além do contingenciamento de verbas para as universidades federais e o recente corte de 348 milhões de reais do lote destinado à produção e distribuição de livros didáticos. O governo de Jair Bolsonaro interrompeu, ao menos provisoriamente, as atividades da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), responsável por gerenciar uma das iniciativas mais interessantes, delicadas e necessárias do ensino brasileiro: a Educação de Jovens e Adultos, conhecida por sua sigla EJA. A modalidade é oferecida por escolas do ensino fundamental e médio para o público acima de 15 anos que não conseguiu finalizar a educação básica.
Nos anos 1970, a EJA era mais conhecida como “ensino supletivo”. Mudou de nome, se aperfeiçoou e, nos anos 1980, ganhou musculatura. Recentemente, contudo, começou a atravessar
Como fazer