Datas: Thiago de Mello, Françoise Forton e Jean-Jacques Beineix
“Fica decretado que agora vale a verdade / que agora vale a vida / e que de mãos dadas / trabalharemos todos pela vida verdadeira.” A primeira estrofe de Os Estatutos do Homem, o mais conhecido poema do amazonense Thiago de Mello, escrito em 1964, logo depois do golpe militar, virou símbolo da luta contra a ditadura. Traduzido para uma dezena de idiomas, ajudou a tornar mundialmente conhecido o trabalho de um escritor que não tinha medo de brigar com palavras.
Exilado no Chile, Argentina, Portugal, França e Alemanha, nunca escondeu seu lado político, postura que o levou a ser perseguido, mas fez sempre questão de pôr no papel um outro tema de sua predileção: o zelo pela Floresta Amazônica, o cuidado com os índios e as populações ribeirinhas. Há cinco anos, em um discurso em São Paulo, ele disse: “Me despeço para permanecer”. Thiago de Mello morreu em 14 de janeiro, aos 95 anos, em Manaus.
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O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.
(Salmos 28:7)
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