O respeito começa em casa
O Brasil espera ser reconduzido para o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em setembro, quando expirar seu mandato atual, de três anos. No mês passado, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, abriu a campanha, assegurando ao conselho que o novo governo está totalmente comprometido com a rede global de proteção dos direitos humanos. Resta saber, entretanto, se o Brasil se engajará de forma construtiva. Nem todos os governos que cumprem mandatos alternados nesse órgão, constituído de 47 membros, o fazem. Alguns são violadores contumazes de direitos em seu país. Atualmente o conselho inclui as Filipinas, onde a “guerra às drogas” do presidente Rodrigo Duterte já matou cerca de 27.000 pessoas. Quando se trata de abordar situações extremas, mesmo governos democraticamente eleitos, como na Índia e na África do Sul, às vezes se escondem atrás da retórica de não intervenção.
Por outro lado, o consel
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