Empresas que se posicionam na política sofrem com ameaças de boicote
O preço de se posicionar politicamente nunca foi tão alto para os empresários brasileiros. Nas últimas semanas, marcas cujos donos ou sócios têm se colocado a favor de Jair Bolsonaro ou contra adversários políticos dele têm sido alvo de boicotes.
Foi o que aconteceu com as redes de lojas Centauro, Havan e Riachuelo, com as academias Bio Ritmo e Smart Fit e com as cadeias de restaurantes Coco Bambu e Madero. Os fundadores ou controladores dessas empresas demonstraram, durante a pandemia e em maior ou menor grau, apoio ao presidente brasileiro, com alguns chegando a se engajar nas manifestações favoráveis ao governo Bolsonaro.
De acordo com Francisco Saraiva Júnior, especialista em branding da Fundação Getúlio Vargas, muitas marcas que não tinham o costume de manifestar-se sobre temas da atualidade passaram a fazer isso. “Essa situação é bem específica do momento em que vivemos, com a adesão às redes sociais”, diz o especialista. “Graç
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