Em nome da pluralidade e do debate de ideias, TVs propagam desinformação
O bom jornalismo recomenda ouvir sempre os dois lados de uma história e dar espaço para a maior variedade de ideias. Isso se reflete no esforço de representar da forma mais plural possível as diferentes posições sobre questões significativas, que dizem respeito ao cidadão, em todas as áreas.
Este é um exercício diário, ainda que nem sempre alcançado, mas que os profissionais corretos e os veículos de comunicação sérios encaram como um objetivo fundamental.
Dito isto, gostaria de voltar a abordar uma distorção deste mantra que tenho visto em alguns debates promovidos por programas de televisão.
Tratei deste assunto no final de março, dias depois de Gabriela Prioli pedir afastamento do quadro "O Grande Debate", exibido pela CNN Brasil desde a estreia. Registrei que o quadro é uma caricatura de debate por não conseguir encontrar defensores de posições extremadas que consigam argumentar com alguma lucidez.
O programa não valoriza o que é dito, mas sim a capacidade
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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