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Tráfico de celulares em presídio tem até tele-entrega

O celular de Ricardo vibrou enquanto conversávamos, avisando que uma mensagem de texto havia chegado. Era de um preso da Penitenciária Estadual de Piraquara 1, conhecida como PEP1, na região metropolitana de Curitiba. É o presídio em que ficam confinados os membros do Primeiro Comando da Capital, o PCC, condenados no Paraná.

Os dois se conheceram na própria PEP1, onde Ricardo passou parte dos 18 anos em que ficou preso em regime fechado. “Tá vendo? Todo ladrão tem um [smartphone]”, disse, se referindo ao remetente da mensagem e apontando para seu aparelho celular, que tinha a tela aberta no aplicativo Threema. É o mais usado pelo PCC para troca de mensagens, por não guardar praticamente nenhum dado dos usuários.

Ricardo sabe do que fala: ele mesmo já teve celulares no presídio em seus tempos de detento. Segundo ele, as “compras” dos aparelhos foram todas negociadas diretamente com agentes penitenciários, atualmente rebatizados de policiais penais.

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O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.
(Salmos 28:7)
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