Há um ano sem visitar maridos presos, esposas protestam em Florianópolis - 24/02/2021
Após passar 15 dias preso, Gean Carlos Bisana, 23, saía sorridente do calor da cela da Penitenciária de Florianópolis para a amenidade dos 23°C da Rua Delminda Silveira, no bairro Agronômica, próximo à UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Eram 20h da noite de 10 de fevereiro. De cabelo curto, camiseta esverdeada e a papelada da soltura sob o braço, o jovem ex-detento não esperava pela recepção calorosa da dezena de mulheres que acampava próximo à saída do presídio. Mal colocou os pés para fora do portão de ferro, ouviu os gritos de suporte e a salva de palmas.
Gean corou instantaneamente. Não conhecia nenhuma delas: eram esposas e parentes de presos das penitenciárias de Santa Catarina. Seus apitos e gritos de guerra eram ouvidos do lado de dentro das celas. Os detentos, explica ele, se emocionam com a mobilização delas — que formam a Associação dos Familiares dos Presos de Santa Catarina e reivindicam, principalmente, a volta das visitas íntimas e d
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.
(Salmos 118:14)
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