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Sonhos negados: violência faz mulheres negras desistirem da maternidade - 05/07/2020

"Sempre foi meu sonho ser mãe. Falava que queria ter quatro filhos, ter uma casa cheia, sabe?" Mariana Evaristo vive um conflito. A advogada mineira de 32 anos desistiu da maternidade por medo do que poderia acontecer. "Todo santo dia eu penso na violência que esse filho sofreria."

Joseane Damasceno, assistente social cearense de 32 anos, passa pela mesma situação. "Aqui onde moro não tem um mês em que um jovem não é assassinado. Tenho muito, muito medo da realidade de genocídio em que vivemos."

A carioca Buba Aguiar, patologista e socióloga de 27 anos, e Ana Luiza Guimarães, socióloga que vive em uma periferia no entorno de Brasília, amargam aflição igual. "Dá desespero de colocar o filho no mundo para perder para o Estado numa operação ou numa abordagem policial", diz a primeira.

Mariana, Joseane, Buba e Ana Luiza são mulheres negras, que conversaram com o TAB sobre como a violência urbana e policial as forçou a repensar a decisão de ter filhos. A cada dia, sentem que

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