Não adianta buscar pelo Rei Arthur na genealogia da simpática Rainha Elizabeth II. O ícone, uma das figuras mais importantes da identidade nacional da Inglaterra, sequer deve ter existido e isso, aliás, pouco importa.
A figura que teria pisado na Terra entre os séculos IV e V, liderando exércitos na antiga província romana que se localiza onde hoje é a Grã-Bretanha contra invasores externos e lutado para unificar a Inglaterra, é alvo de atenção e admiração há séculos. O Rei Arthur até hoje é associado a princípios nobres como justiça, bravura e múltiplas outras virtudes.
Ajudam a perpetuar o apelo das lendas arturianas o fato das narrativas envolverem magos, bruxas, fadas, castelos que pairam sobre o mar, monstros gigantes, uma espada mágica criada por elfos, florestas encantadas, romances e traições. O personagem inspirou inúmeros livros, óperas, peça