Claudio Daniel: 200 anos de Walt Whitman, o poeta libertário
Publicado 01/06/2019 08:20 | Editado 13/12/2019 03:29
Whitman cantou a beleza de paisagens naturais dos Estados Unidos, como a ilha de Paumanok, as cachoeiras do Niágara, o rio Missouri, as savanas do sul e os bosques de Dakota, celebrou os touros e os búfalos, os gaviões, as estrelas e a chuva de verão, mas foi sobretudo o poeta da sociedade industrial, dos grandes centros urbanos e do homem moderno. Sua poesia é composta em geral por versos longos, de ritmo próximo ao da prosa, sem métrica ou rimas – o chamado verso livre, primeira revolução radical nas artes de versificação, que seria seguida pelo poema em prosa de Charles Baudelaire e pelo poema visual de Stéphane Mallarmé, pontos de partida da poesia contemporânea. Em seus versos, Whitman apresenta pequenas narrativas da vida cotidiana, usando a linguagem coloquial, em que os personagens são soldados, marinheiros, prostitutas, idosos, mendigos, refletindo uma ideia básica do poeta: a solidariedade. No poema A um
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