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 Em um ano, mais de mil mulheres chegam à Cracolândia

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Enquanto buscava na memória a sequência de fatos que a levou até à Cracolândia, Carla Andrade Furlan, 27 anos, enrolava os fios de cabelo e os acomodava atrás das orelhas. Foi abandonada pelo pai aos seis meses de idade, quando ainda vivia em Juazeiro do Norte (CE) com a mãe e a irmã.

Até hoje, não sabe se o homem se encontra vivo ou morto. E a sua família, que mora em São Roque (SP) não imagina que o filho, hoje mulher transexual, está há oito anos nas ruas da Cracolândia. “Aqui é terra onde o filho chora e a mãe não vê”, constata Carla.

No começo de junho, uma pesquisa encomendada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDS) e realizada pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), levantou que entre 2016 e 2017, a porcentagem de mulheres na Cracolândia passou de 16,8% para 34,5%. São mais de mil mulheres em apenas um ano. A porcentagem de pessoas transgêneros diminuiu somente 1,5%.

A pesquisa

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Versículo do Dia:
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.
(Salmos 28:7)
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