No meio do caminho... - Tribuna do Norte
O novo partido, filho rico da fusão do PSL com DEM, e emprenhado pelo mesmo desejo de poder tão natural na política, tem uma pedra no meio do caminho, como no poema célebre de Carlos Drummond de Andrade: tenha a cor ideológica que tiver e ocupe, no centro, o lugar que ocupar, precisa chegar ao segundo turno com um candidato próprio ou apoiar a quem venha quebrar a polaridade Lula-Bolsonaro. Sob pena de voltar a ser um caudatário do bolsonarismo.
A equação é clara nos pressupostos: ao afastar-se do Centrão pelo gosto pejorativo que dissemina, embora guardando o travo do conservadorismo, o novo partido anuncia que pretende ser uma opção para oferecer ao eleitor brasileiro – aquele que não mais deseja viver sob o gosto travoso dos extremos, uma opção de voto. Certo, como meta. Mas, não basta eleger o alvo. É preciso ser capaz de cravar a flecha na mosca. No voto, uma flechada perdida nunca se recupera.
Em política, não se pode duvidar da argúcia quando é capaz de
Como fazer
Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.
(Hebreus 11:6)
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