Festival de Toronto: Vicente Amorim: ‘No Brasil, diretor sério não faz filme de gênero
O único longa-metragem 100% brasileiro no Festival de Toronto é uma exceção no cenário cinematográfico nacional. Motorrad, de Vicente Amorim (O Caminho das Nuvens, Corações Sujos), é um filme de gênero, que mistura terror, ação e algo de sobrenatural.
O jovem Hugo (Guilherme Prates) quase perde a vida ao tentar roubar peças para sua moto num ferro-velho. Ele se junta a um grupo de amigos que faz motocross numa trilha. Depois de entrar numa área delimitada por um muro, a turma passa a ser perseguida por quatro motoqueiros do apocalipse.
Amorim entrou no projeto a convite de LG Tubaldini Jr., conhecido como Tuba, que produz ao lado de André Skaf. “Tuba me chamou dois anos atrás com a ideia básica do longa. Ele é motoqueiro, faz motocross na Serra da Canastra, que foi onde a gente filmou”, conta “Estava havia 20 anos querendo fazer filme de gênero. Antes de 2000 Nordestes, tinha um projeto de terror, que nunca nenhum produtor quis apostar.�
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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