Número de bens tombados na capital paulista cresce 47% em dois anos
O que um sobradinho na Mooca, um albergue no Brás e uma piscina na Água Branca têm em comum? À sua maneira, cada um evidencia em cores, curvas e adornos um pouco da memória de São Paulo.
Desconhecidos de muitos paulistano, os três são exemplos de uma leva recente de cerca de 850 bens tombados na capital nos últimos dois anos (entre abril de 2016 e março de 2018) e que fizeram o número imóveis protegidos crescer 47%. A quantidade é aproximada, pois a maioria das novas decisões ainda não foi publicada no Diário Oficial da Cidade.
Prédios da Hípica, em Pinheiros, estão entre os imóveis recém-tombados. Foto: Helvio Romero / Estadão
Até 2015, segundo a Secretaria Municipal de Cultura, São Paulo tinha 1.776 bens tombados – o Estádio do Pacaembu inaugurou os tombamentos em 1988. A primeira grande leva de proteção – de cerca de 90 bens – veio apenas em 1991, mas pouco influenciou a cidade, pois a grande maioria já era protegida no âmbito estadual. Como compar
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