Soldado denuncia tortura durante trote do Exército no Rio
RIO - O soldado da 27ª Brigada de Infantaria Paraquedista sempre sonhou em ingressar no Exército e seguir a carreira militar. De família pobre, morador da Zona Norte do Rio, passou em todas as provas, recebendo as melhores notas nos exercícios físicos e nos saltos aos quais foi submetido durante o intenso treinamento. Queria copiar os passos do tio, capitão da Brigada Paraquedista.
RELEMBRE: ESPANCAMENTOS EM QUARTEIS DEIXAM MARCAS INDELÉVEIS
Há duas semanas, numa segunda-feira, cabeça baixa, ele contou que desistiu de tudo depois de passar por uma sessão de trote aplicada por um grupo de 18 militares, todos superiores. Uma espécie de batismo sádico, no qual o calouro é submetido a um intenso espancamento com os pés e mãos amarrados pelos veteranos. No caso do soldado, sem nenhuma chance de defesa, como revelou o colunista Ancelmo Gois
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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