Vereadores eleitos no Piauí estão na "lista suja" do trabalho escravo

Germana Chaves Teresina - Piauí 10 de novembro de 2024 | 14h40 - Atualizada 14h46

Pelo menos sete suplentes e vereadores eleitos neste ano constam na “lista suja” do trabalho escravo, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Desse total, três políticos são do Piauí. Segundo o órgão, eles são responsáveis por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão.

Na lista do Ministério do Trabalho constam os nomes do vereador reeleito em Vera Mendes, Fabiano Francisco da Silva (MDB); do vereador eleito de Amarante, Roxo (Republicanos); além do suplente de vereador, Zé de Goes Calçamento (Republicanos), de Monsenhor Gil. Além do Piauí, também aparecem políticos dos estados do Ceará, Bahia e Paraná.


Foto: GP1 Fabiano Francisco, Roxo e Zé de Goes

Fabiano Francisco da Silva (MDB) foi parar na “lista suja” do trabalho escravo após o resgate de trabalhadores na região do Saco Fundo, zona rural de Isaías Coelho, interior do Piauí. De acordo com o Ministério, trabalhadores extraíam rochas de forma manual em condições degradantes, sem registro e sem equipamento de proteção.

A extração de rochas também tem relação com os casos do suplente Zé de Goes Calçamento (Republicanos), de Monsenhor Gil, e do vereador eleito Roxo (Republicanos), de Amarante.

Mais envolvidos

O empresário e ex-deputado estadual Marcos Antônio Novais, o Manassés, é suplente de vereador pelo Republicanos em Salvador (BA). Ele é diretor do Jacobinense Esporte Clube, que está na lista do MTE. Em 2022, cinco adolescentes que trabalhavam em condições análogas à escravidão foram resgatados do clube de futebol no bairro Cajazeiras, na capital baiana. Manassés nega qualquer irregularidade.

A situação de trabalhadores na extração de pedras também foi alvo de fiscalização em Quixadá (CE). O empregador autuado é o suplente a vereador Bezaliel Moura de Lima (União Brasil). O vereador eleito de Beberibe (CE), Eduardo Lima (PSB), foi parar na “lista suja” após o resgate de 22 trabalhadores em uma fazenda de caju do político. Já o Fernando Morandi (PSB), de Porto Vitória (PR), é dono de uma cerâmica onde foi identificado trabalho análogo à escravidão.

Outro lado

Os políticos citados na reportagem não foram localizados. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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