Suspeitos de integrar quadrilha que atacava CACs em Santa Catarina são presos em Blumenau

Foto: Reprodução Suspeitos de integrar quadrilha que atacava CACs em Santa Catarina são presos em Blumenau 16 de maio de 2025 atualizado há 16 de maio de 2025

A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu dois homens suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em atacar CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) e empresários que movimentavam grandes quantias em dinheiro no estado. As prisões ocorreram no dia 30 de abril, no bairro Itoupava Central, em Blumenau, e fazem parte da investigação de uma tentativa de latrocínio registrada em Gaspar, no Vale do Itajaí.

O crime ocorreu em 5 de dezembro de 2024, na sede de uma empresa de calhas localizada no bairro Sete de Setembro, em Gaspar. Câmeras de segurança registraram o momento em que os criminosos chegaram em um veículo Hyundai Tucson e realizaram diversos disparos contra o empresário. O objetivo do grupo seria roubar a arma de fogo da vítima e valores em espécie guardados no local.

Segundo a Polícia Civil, o ataque fazia parte de uma série de ações violentas com o mesmo modus operandi, articuladas por uma organização criminosa que visava CACs e empresários de diferentes cidades catarinenses. Ao menos cinco pessoas estariam envolvidas nos crimes, entre elas dois suspeitos que morreram durante uma tentativa de roubo frustrada no litoral, ao serem surpreendidos por vítimas armadas que reagiram à abordagem.

Mandante seria cliente da vítima

Um dos presos em Blumenau é apontado como o possível mandante intelectual do crime. Ele era cliente da empresa de calhas e, segundo as investigações, utilizava as visitas ao local para observar a rotina e a movimentação financeira da vítima. A Polícia Civil acredita que ele repassava as informações ao grupo, que então definia a logística dos ataques.

A operação que resultou nas prisões também cumpriu mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de drogas e de uma arma de fogo. Além disso, outro integrante da quadrilha já se encontrava preso por participação em um roubo semelhante ocorrido em Pouso Redondo. Na ocasião, ele tentou assaltar outro CAC, mas acabou sendo baleado pela própria vítima.

Organização criminosa estruturada

A Polícia Civil apurou que o grupo operava com funções bem definidas: além do mandante, havia executores, motoristas e olheiros posicionados nas saídas das cidades. Os criminosos utilizavam veículos roubados com placas adulteradas e rotas de fuga previamente planejadas, o que dificultava a identificação e prisão dos envolvidos.

As investigações seguem em andamento com o objetivo de identificar e capturar outros membros da quadrilha. A Polícia Civil de Gaspar e Ilhota contou com o apoio da DIC (Divisão de Investigação Criminal) nas diligências.

Redação Farol Blumenau + notícias

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