Museus orgânicos do Sesc Ceará ampliam vivências culturais no Cariri
Museus Orgânicos do Sesc Ceará transformam casas de Mestres da Cultura em espaços vivos que unem memória, natureza e experiências imersivas no Cariri.
Participe do nosso canal no WhatsApp Mestra Maria de Tiê mantém viva a herança quilombola em Porteiras, integrando os museus orgânicos do Sesc Ceará. — Foto: Helene Santos/Sistema Verdes MaresOs museus orgânicos do Sesc Ceará ajudam a recontar a história do Cariri a partir de dentro das casas. Segundo o Sesc Ceará e reportagem do G1, já são 17 espaços reconhecidos como museus, onde o cotidiano de Mestres da Cultura vira experiência de visitação, aprendizado e turismo cultural. Nessas moradas, o que antes era só casa de família hoje acolhe memória, afeto e partilha de saberes.
A primeira referência desse modelo nasceu com a restauração da antiga casa de Nova Olinda, atual Fundação Casa Grande e Memorial do Homem Kariri. Ali, um acervo com peças líticas, cerâmicas, registros rupestres e fotografias preserva a trajetória do povo do vale. Assim, os museus orgânicos do Cariri mostram que a casa, quando cuidada como arquivo vivo, se torna sala de aula aberta para crianças, jovens e visitantes.
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Museus orgânicos do Sesc Ceará conectam cultura e natureza
No sítio Pau Preto, em Potengi, o Museu Casa dos Pássaros do Sertão virou referência em natureza. De acordo com o biólogo Jefferson Bob, “adaptamos também para hospedagem de observadores de aves e é um dos principais pontos de observação de aves do Nordeste”, declarou ao G1. O espaço reúne mais de 220 espécies catalogadas no E-bird e recebe observadores de várias regiões.
A preservação da paisagem também ganha destaque. O chefe do ICMBio Araripe, Carlos Augusto de Alencar Pinheiro, explicou ao G1 que “esses ambientes preservados acabam virando um santuário para as espécies” e que as aves ajudam a espalhar sementes da caatinga, reforçando a preservação ambiental dentro da rota dos museus orgânicos do Cariri, o que amplia a diversidade local.
▶Rota de museus que inspira o futuro
Em Santana do Cariri, o museu orgânico LaVida, liderado pela apicultora Damiana Vicente, une mel agroecológico, produtos da terra e hospedagem. Ela contou ao G1 que buscava qualidade de vida no campo, de forma sustentável e rentável. Já o gerente de Cultura do Sesc Ceará, Alemberg Quindins, afirmou ao portal que lidar com esse tipo de museu significa proteger a Chapada do Araripe, verdadeiro “oásis” natural. Esses relatos reforçam o papel dos museus orgânicos do Sesc na economia local e no fortalecimento comunitário.
No sítio Vassourinha, em Porteiras, o museu de Maria de Tiê guarda a memória quilombola. Coco, maneiro pau, culinária, artesanato e espiritualidade se encontram no mesmo terreiro. Ao G1, visitantes como a artesã Giovana Santos descreveram a experiência como um reencontro com ancestrais. A própria mestra resumiu o sentido de tudo: “Que essa cultura nunca se acabe, que sempre continue. A cultura é o que nos mantém vivos”.
Desse modo, os museus orgânicos no Ceará desenham uma rota em que tradição, natureza e espiritualidade caminham juntas. Ao valorizar Mestres da Cultura, fortalecer a identidade e incentivar vivências imersivas, os museus orgânicos do Sesc Ceará mostram que o futuro do Cariri pode ser construído com raízes firmes, cuidado coletivo e orgulho da própria história.
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(Salmos 37:5)
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