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Pessoas comuns com experiências incríveis: Política.

Na maioria das vezes, partimos de um pressuposto de que as opiniões que merecem relevância são só aquelas de quem está na mídia. Mas, tão importante quanto as opiniões de quem está na mídia, são as opiniões de pessoas comuns.

Leremos a opinião sobre alguns aspectos políticos de Flávio Olímpio Sanches Neto, 22 anos, (Twitter: @FlavioOlimpio2 ; Instagram: @FlavioSanches2), químico industrial, formado pela Universidade Estadual de Goiás, atualmente aluno de mestrado na Universidade Estadual de Goiás em Ciências Moleculares.11214053_1103592216339847_4270160365373470422_n

 

 

1- No momento, qual sua visão geral sobre a política brasileira?

Atualmente, a política brasileira está passando por um momento de grande turbulência, a polarização a qual vivemos, está cada dia mais gritante, pessoas não aceitam ideias contrárias, ódio está sendo circulado nas redes sociais, pois se alguém defende ciclano, ele se torna seu inimigo, e vice-versa. Talvez, acha algo de bom nessa turbulência, que seja o amadurecimento de algumas pessoas, em prol da política. Escrevo essa primeira observação em relação aos eleitores, a grande massa, agora em relação aos políticos brasileiros, vivemos uma representação caótica, pessoas do mais alto conservadorismo representando a população, um exemplo, para não provocar a polarização, seria o caso do deputado federal eleito pelo estado de São Paulo, conhecido como Tiririca, e sua “célebre” fala nos horários gratuitos de propaganda política: “Pior que tá, não fica”. Percebe-se nesse momento uma visão da atual conjectura política a qual vivemos, e não se esquecer da representação de um presidente da câmara que acabou de ser condenado pelo STF.

2- Como você imagina que estará o Brasil quando chegar seus filhos e netos?

Meu pensamento é de otimismo, somos um pais com poucos anos de democracia, a democracia no Brasil ainda é jovem, há muito no que se aprender, vemos hoje uma quantidade enorme de pessoas com nível superior, isso consequentemente, fará que a próxima geração tenha um conhecimento maior (adquirido de seus pais e avós), sabendo, que somente a educação, muda um país, um grande passo já foi dado.

3- Até que ponto nós, pessoas comuns, somos responsáveis por um Brasil melhor?

A responsabilidade de uma pessoa comum, no cenário brasileiro é enorme, o poder legislativo e executivo e podemos pensar até no judiciário se extrapolarmos um pouco, está nas digitais de cada “pessoa” comum. Isto em relação ao voto, podemos pensar como profissionais: médicos, engenheiros, cientistas, professores e outras inúmeras profissões que pode fazer do Brasil um país melhor por causa desse cidadão. Podemos pensar na atuação desse cidadão comum na comunidade, levando o bem, praticando ações sociais, feita por diversas pessoas ligadas a algum tipo de religião ou sem religião. O papel do cidadão comum é fundamental, por essas razões acima citada e diversas outras.

4- Qual legado as Olimpíadas pode deixar?

Uma pergunta muito difícil. Talvez esta resposta em qualquer outro país seria, que as olimpíadas traria um legado enorme, no Brasil, não diria que seria tão relevante assim, é claro, que não podemos de deixar de lado o espírito que se traz por detrás desse evento, a sua simbologia é inexplicável, porém quanto ao legado é meio controverso, podemos pensar, para racionalizar, o fato da ciclovia construída no Rio de Janeiro, que teve um pedaço levado pelas ondas (e os seus milhões que foram gastos), na minha opinião, as olimpíadas assim como foi a copa do mundo, serve para maquiar, toda verdade que acontece no Brasil, e principalmente no Rio de Janeiro, indicaria talvez a ideia de um ótimo deputado estadual na minha opinião, Marcelo Freixo (PSOL-RJ) para entender melhor o caso no RJ.

5- O que fazer para melhorar o ensino público fundamental e médio?

Sem dúvida nenhuma, seria primeiro investir melhor na educação, digo isso, no sentido de destinar uma parte maior do PIB a educação, valorizar os profissionais da educação, consequentemente, colocar uma disciplina de Direito da constituição no mínimo no ensino médio, isso levaria a uma melhoria enorme na situação política, melhorando a educação, com certeza os demais itens que envolve uma vida de qualidade no Brasil virá como consequência.

6- O que fazer para melhorar o ensino privado público e privado?

Idem da resposta anterior.

7- O impeachment pode ser um tipo de solução?

Na minha opinião, não! Respondo o porquê: Primeiramente, não é tirando uma presidente do cargo executivo com maior representatividade que irá mudar a economia, a educação, a saúde, a segurança pública, e sim uma reforma política!
Não adianta Tirar Dilma Rousseff e coloca Michel Temer, que na terça feira (03) foi condenado pelo TRE-SP, como ficha suja, por ter recebido mais do que deveria nas eleições de 2014, e de ser impedido de se candidatar por oito anos que o Brasil mudará pra melhor, não é tirando Dilma, que o congresso brasileiro irá mudar, existem centenas de corruptos ali, é só olhar para o dia 17/04/2016, o dia do Impeachment, os deputados federais que votaram e mais gritante ainda, a forma como votaram, para perceber que a solução não está em tirar uma presidente eleita democraticamente, por mais de 53 milhões de voto, na minha opinião, isso fragiliza a democracia e a visão de outros países em relação ao Brasil.


Sonho-Brasileiro-na-Politica

 

 

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