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Fintechs passam a disponibilizar novos serviços utilizando Pix antes dos Bancos

Fintechs passam a disponibilizar novos serviços utilizando Pix antes dos Bancos

Desde que foi lançado em 2020, o Pix se transformou em uma verdadeira febre no país, se tornado uma das alternativas de pagamento favoritas do brasileiro.

Uma prova simples disso é que apenas em janeiro deste ano foram realizadas 1,3 bilhão de transferências utilizando o sistema de pagamento instantâneo – seis vezes mais que no mesmo período do ano passado, de acordo com o Banco Central.

O Pix para transferência gratuita foi lançado com outros formatos. Contudo, apesar desses modelos ainda darem seus primeiros passos nos grandes bancos, as fintechs têm enxergado nessa janela um espaço a se explorar.

Com isso, o Pix parcelado passou a ser um dos carros-chefes de companhias como a RecargaPay e PicPay. Sendo que esse método de pagamento pode ser utilizado tanto em lojas virtuais quanto físicas. Com a alternativa parcelada, o cliente simplesmente paga o valor a prazo, obviamente com a cobrança de certas taxas – já o lojista recebe o valor à vista.

“O recurso de pagar depois com o Pix pode ser como um empréstimo na conta ou um pagamento no cartão de crédito. Na guerra das carteiras digitais, você tem todas as armas ou você está desarmado”, destaca Gilmar Hansen, vice-presidente sênior do RecargaPay.

Enquanto isso, o PicPay viu na onda de roubos de celulares buscando transferências forçadas uma opção de negócios.

A companhia passou a disponibilizar um seguro contra o Pix feito sob ameaça, o serviço foi desenvolvido pela Kovr Seguradora e custa aos usuários cerca de R$ 4,90 mensais, também cobrindo outros crimes.

O que dizem os especialistas ?

Segundo o analista da XP Investimentos, Renan Manda, é preciso deixar claro para os clientes as taxas que serão cobradas com os diferentes modelos de Pix, como o parcelado, para que dessa forma o consumidor não fique confuso e cometa um erro.

Para Manda, a demora dos grandes bancos em oferecer às diferentes modalidades de Pix se dá por conta da segurança.

O analista ressalta que em algumas etapas do método de transferência instantânea estão passando por um estudo dos bancos, que estão desenvolvendo sistemas junto ao BC para encontrar possíveis falhas e inconsistências, tornando assim a ferramenta mais segura. Segundo o analista, as fintechs e o Santander, que já estão oferecendo o modelo parcelado, fizeram isso com o intuito de angariar novos clientes.

Atualmente, com o crescimento assustador da ferramenta, não só as fintechs têm aproveitado sua popularidade para angariar mais clientes. Isso porque hoje há uma variedade de sites de apostas que aceita pix, já que ele é uma das alternativas de pagamentos preferidas dos brasileiros, graças a velocidade e praticidade das transferências.

Sendo que as plataformas listadas pelo sitedeapostasonline.net ainda disponibilizam bônus para quem utiliza o método de pagamento, incrementando dessa forma o saldo do usuário, que pode usar o valor extra para aprimorar suas habilidades ou incrementar suas apostas.

Um dos principais nomes por trás do desenvolvimento do Pix, o CEO da Matera, Carlos Netto, aponta que o serviço ajudou a trazer uniformidade para os pagamentos, que de forma geral se tornaram mais baratos e democráticos.

Contudo, para o setor das fintechs a ferramenta representou perda de receitas, isso porque a quantia paga ao lojista passou a ser realizada de forma automática e imediata, e não mais naquele “velho” prazo de 30 dias.

Sendo que a oferta do Pix no cartão pode ser uma alternativa para essas companhias tentarem recuperar a perda de receita, já que é de se esperar que na utilização desse modelo seja embutido algumas taxas. Carlos Netto também acredita que ainda há muito espaço para inovação utilizando a ferramenta desenvolvida pelo Banco Central.

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