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Hidrelétrica de Belo Monte – Um mau necessário?

Ontem eu recebi um e-mail discutindo sobre o verdadeiro custo x beneficio da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte no Pará, de início imaginei que fosse mais uma corrente maldita, mas depois de assistir o vídeo de protesto no Youtube, percebi que as coisas são mais sérias do que muita gente pensa, ou que a impressa deixa a gente pensar. Belo Monte vai ser simplesmente a terceira maior hidrelétrica do planeta, entretanto as denúncias afirmam que ela só terá condições de operar com um terço de sua capacidade. Se esse dado for verídico, em vista dos terríveis impactos ambientais, qualquer pessoa de bom senso logo perguntaria: Porque alguém aprovaria um projeto desses? Como no Brasil bom senso não é importante a resposta é obvia, as obras vão custar inicialmente mais de 26 bilhões de Reais (R$ 4,3 milhões por MW efetivo) e tiveram inicio mesmo antes do programa básico ambiental ser aprovado.

Os dois lados apresentam seus argumentos:

“Belo Monte compromete, de maneira irreversível, a possibilidade das gerações presentes e futuras de atenderem suas próprias necessidades. Apesar de ser um debate novo no judiciário brasileiro, o direito da natureza e das gerações futuras é objeto de pelo menos 14 convenções e tratados internacionais, todos ratificados pelo Brasil, além de estar presente na Constituição Federal”, afirma o procurador da República do Estado do Pará. Leia a entrevista na integra DINHEIRO(Revista ISTOÉ) – Como a Norte Energia avalia o movimento Gota D’Água, vídeo produzido por atores globais, que listaram várias desvantagens de se construir Belo Monte? CARLOS NASCIMENTO – A Norte Energia respeita a liberdade de expressão. Lamentamos, no entanto, que a maioria das afirmações contidas nos vários vídeos, não somente o dos atores, mas de outros produzidos por movimentos contrários a Belo Monte, induz as pessoas a acreditar em informações equivocadas ou falsas. A área alagada, por exemplo, será de 503 km², sendo que 228 km² correspondem à calha do rio Xingu em época de chuvas. O total representa um terço do que previa o projeto apresentado na década de 1990, justamente para diminuir os impactos sociais e ambientais na região. Com essa adequação, nenhum índio terá de deixar suas terras, o que também desmente o que se veicula nos vídeos contrários ao projeto. Leia a entrevista na integra

Pergunta: Será que não existem maneiras mais baratas e ecológicas de se gerar energia? A ONG AVAAZ tem uma página dedicada ao assunto aonde as pessoas podem se informar e assinar uma petição virtual contra o projeto. http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?twi

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