Rondônia

Rondônia: relação econômica direta com a natureza
O estado se mostra ainda muito dependente da exploração natural
Os espanhóis foram os primeiros a chegar às terras de Rondônia, entre 1541 e 1542, no entanto foi apenas uma rápida passagem. O estabelecimento definitivo de europeus no estado se deu com as bandeiras em 1650, principalmente por causa da exploração do ouro e outros minerais. É interessante lembrar que, primeiramente, Rondônia fazia parte da capitania de Mato Grosso e só em 1956 que essa região ficou da forma como conhecemos hoje.
Em relação à economia, o estado sempre se destacou pela exploração de recursos naturais. Depois do declínio do ouro, Rondônia ficou um bom tempo apagada economicamente, mas no fim do século XIX ela voltou com tudo devido ao auge da borracha. Em seguida, a exploração da castanha do Pará e a descoberta de jazidas de cassiterita proporcionaram o desenvolvimento e o povoamento da região. Hoje, a extração de bens naturais faz com que Rondônia seja o terceiro estado que mais desmata no país, causando vários problemas ambientais. No entanto, além dessa exploração, a pecuária e a agricultura também fazem parte das atividades do estado. Ao focarmos na questão populacional, percebe-se que Rondônia apresenta grande diversidade devido à migração na época da borracha, o estado se constituiu de migrantes paranaenses, paulistas, mineiros, gaúchos, capixabas, mato-grossenses e nordestinos de variados estados.
O turismo em Rondônia ainda não é muito disseminado, o maior potencial está no ecoturismo, principalmente por causa do Rio Madeira. Ele corta Porto Velho, capital, de norte a sul e agrega a bacia hidrográfica mais importante do estado, conectando a cidade a Belém (PA) e a Manaus (AM). Outra atração é a zona de livre comércio de Guarajá-Mirim, localizada na fronteira com a Bolívia e nas margens do Rio Madeira, é possível encontrar produtos importados.
Um ponto histórico importante que pode fazer parte da rota de visitas é o Forte Príncipe da Beira, uma construção faraônica dentro da floresta amazônica e também o monumento histórico mais antigo do estado. A obra se iniciou em 1776 e foi concluída apenas em 1783. O forte possui 970 metros de extensão e 10 de altura e se localiza a margem direita do Rio Guaporé, divisa natural entre o Brasil e a Bolívia. Ele foi construído com objetivos militares devido a ordens do Rei de Portugal, no entanto, nunca serviu para tal finalidade.
Cidades
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